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ATO COTEPE/ICMS 88/99

Publicação no DOU de 04.06.99

 

 

ANEXO AO ATO COTEPE/ICMS Nº 88/99

PARECER N° 83, DE 21 DE MAIO DE 1999

Homologação do ECF da marca GENERAL, tipo ECF-MR, modelo ECF-MR G-980 (Convênio ICMS 156/94, de 7/12/94, e Convênio ICMS 72/97, de 25/07/97).

O Grupo de Trabalho 46 - Equipamento Emissor de Cupom Fiscal , da COTEPE/ICMS, na reunião realizada nos dias 10 a 21de maio de 1999, com base na cláusula nona do Convênio ICMS 72/97, de 25 de julho de 1997, propõe à Comissão Técnica Permanente do ICMS – COTEPE/ICMS a aprovação do presente parecer conclusivo de homologação.

1.        1.      FABRICANTE:

1.1. 1.1.razão social: FGL DA AMAZÔNIA ELETRÔNICA IND. E COM. LTDA.;

1.2. 1.2.CNPJ: 15.781.941/0001-87;

2.        2.      EQUIPAMENTO:

2.1. 2.1.marca: GENERAL;

2.2. 2.2.tipo: ECF-MR;

2.3. 2.3.modelo: ECF-MR G-980;

2.4. 2.4. software básico:

2.4.1.         2.4.1.      versão V1.0, com checksum 52E7, gravado em memória do tipo EPROM de modelos: 27C010 ou 27C1001 ou similar;

2.4.2.         2.4.2.      possui Modo de Treinamento;

2.4.3.         2.4.3.      identificação para os totalizadores:

2.4.3.1.   2.4.3.1.Totalizador Geral identificado por GTF;

2.4.3.2.   2.4.3.2.Venda Bruta Diária identificado por VBRUT;

2.4.3.3.   2.4.3.3.cancelamentos identificado por CANC.;

2.4.3.4.   2.4.3.4.descontos identificado por DESC;

2.4.3.5.   2.4.3.5.Venda Líquida identificado por VLIQ ;

2.4.4.         2.4.4.      totalizadores parciais:

2.4.4.1.   2.4.4.1.                  possui três totalizadores para operações não fiscais, sendo que SANGRIA e F. CAIXA estarão sempre ativos podendo ter sua impressão desabilitada através de intervenção técnica, e VALE, que pode ter sua função desabilitada;

2.4.4.2.   2.4.4.2.possui doze totalizadores parciais de situação tributária, sendo:

2.4.4.3.   2.4.4.3.                  nove utilizados para o ICMS ou ISS, devendo ser representados, respectivamente, por T nn,nn % ou S nn,nn %, onde nn,nn representa a carga tributária vinculada, alteráveis mediante intervenção técnica;

2.4.5.         2.4.5.      identificação para os contadores:

2.4.5.1.   2.4.5.1.Contador de Reinício de Operação identificado por CRO:;

2.4.5.2.   2.4.5.2.Contador de Leitura X identificado por CLX:;

2.4.5.3.   2.4.5.3.Contador de Reduções Z identificado por CRZ:;

2.4.5.4.   2.4.5.4.Contador de Ordem de Operações identificado por COO:;

2.4.5.5.   2.4.5.5.contador de itens cancelados identificado por CANC. I.;

2.4.5.6.   2.4.5.6.contador de cupons cancelados CANC. C.;

2.4.5.7.   2.4.5.7.Contador Geral de Comprovantes não Fiscais identificado por GNF;

2.4.5. cancelamento:

2.4.5.1. cancela apenas o último item ;

2.4.5.2. cancela apenas o Cupom Fiscal em emissão;

2.4.6.desconto:

2..4.6.1. permite desconto apenas no último item;

2.4.6.2.   2.4.6.2.permite desconto em subtotal;

2.4.7.         2.4.7.      acréscimo (sempre tributados):

2.4.7.1. efetua acréscimo apenas no último item;

2.4.7.2. efetua acréscimo em subtotal;

2.4.8.         2.4.8.      identifica o consumidor pelo CGC ou CPF, em campo próprio, impresso no início do Cupom Fiscal;

2.4.9.         2.4.9.      a capacidade de armazenamento de itens na memória de trabalho é de até 32.768;

2.4.10.     2.4.10.   emite cupom adicional;  

2.4.11.     2.4.11.   permite mensagem promocional em até uma linha após a finalização do Cupom Fiscal ;

2.4.12.     2.4.12.   admite 5 formas de pagamento com descrição programável em modo de intervenção;

2.4.13.     2.4.13.   não permite autenticação de documentos;

2.4.14.     2.4.14.   permite a interligação com impressora de cheques;

2.4.15.     2.4.15.   permite a interligação com leitora de código de barras;

2.4.16.     2.4.16.   permite a interligação com balança;

2.4.17.     2.4.17.   permite gravação de até 22 usuários;

2.4.18.     2.4.18.   permite a interligação a computador para carga de PLU, captura de dados gerenciais e Leitura da Memória Fiscal para meio magnético

2.5.             2.5.         hardware :

2.5.1.         2.5.1.      o mecanismo impressor é da marca EPSON, modelo M-U311, com 42 colunas;

2.5.2.         2.5.2.     o equipamento deve receber dois lacres: um colocado na parte posterior à esquerda e outro na parte frontal à direita;

2.5.3.         2.5.3.     plaqueta de identificação plástica afixada na lateral direita posterior, contendo a indicação da marca e modelo, e outra plaqueta metálica afixada na parte frontal direita do equipamento, contendo o número de fabricação;

2.5.4. portas externas, em número de quatro do   tipo serial RS232C:

2.5.4.1.1. uma para microcomputador, alternativamente substituível pelo tipo RS485;

2.5.4.1.2. uma para leitor de código de barras ( scanner );

2.5.4.1.3. uma para impressora de cheque;

2.5.4.1.4. uma para balança;

2.5.5. conectores Internos: CN17 barra de pinos 7x1 para chave de operador; CN22 barra de pinos 11x1 e CN23 barra de pinos 13x1 para visor frontal; CN20 barra de pinos 3x1 (com dois utilizados) para sensor de papel; CN2 barra de pinos 8x1 e CN1 barra de pinos 13x1 e CN3 barra de pinos 14x1 para Memória Fiscal; CN13 barra de pinos 4x1 para abertura de gaveta (opcional); CN21 barra de pinos 13x1 para fonte de alimentação; CN28 barra de pinos 15x2 e CN 29 barra de pinos 20x2 para placa de driver de impressora, rebobinador e comunicação; CN8 barra de pinos 6x1 para conectar canal1 (micro); CN10 barra de pinos 6x1 para conectar leitor de código de barras ( scanner ); CN24 conector fêmea 22x1 para teclado; CN9 barra de pinos 6x1 para balança; CN11 barra de pinos 6x1 para impressora de cheque; CN12 barra de pinos 4x1 RS485 para microcomputador; CN4 conector fêmea 23x1 para impressora; CN5 barra de pinos 2x1 para rebobinador; CN30 barra de pinos 15x2 e CN31 barra de pinos 20x2 para a placa principal;

2.5.6. jumpers: P1 ajuste de velocidade de comunicação (canal 1 e 2); P2 ajuste de velocidade de comunicação (canal 3 e 4); P3 ajuste de velocidade de comunicação (RS485); P4 intervenção; P5   teste de fábrica;

2.5.7. a memória destinada a gravação de dados da Memória Fiscal é do tipo EPROM com numeração 27C020 ou 27C2001 ou similar, com capacidade de gravar dados relativos a, no mínimo, 1.885 reduções;

2.5.8.possui dois berços para resinar novas EPROM para a Memória Fiscal;

2.5.9.permite interligação em rede até 32 equipamentos do mesmo modelo;

2.5.10.     2.5.10.   possui sensor de proximidade de fim de papel;

3.        3.      PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE LEITURAS:

3.1. 3.1.Leitura X, diretamente no ECF:

3.1.1.    3.1.1. colocar a chave de controle na posição X;

3.1.2.    3.1.2. digitar 100 no teclado;

3.1.3.    3.1.3. apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.2. 3.2.Leitura da Memória Fiscal:

3.2.1.         3.2.1.      diretamente no ECF:

3.2.1.1.   3.2.1.1.leitura geral:

3.2.1.1.1. 3.2.1.1.1.      colocar a chave na posição LF;

3.2.1.1.2. 3.2.1.1.2.      apertar a tecla DINHEIRO;

3.2.1.2.   3.2.1.2.leitura por intervalo de datas:

3.2.1.2.1. 3.2.1.2.1.      colocar a chave na posição LF;

3.2.1.2.2. 3.2.1.2.2.      digitar a data inicial no formato ddmmaaaa ;

3.2.1.2.3. 3.2.1.2.3.      apertar a tecla X (vezes);

3.2.1.2.4. 3.2.1.2.4.      digitar a data final no formato ddmmaaaa ;

3.2.1.2.5. 3.2.1.2.5.      apertar a tecla DINHEIRO;

3.2.1.3.   3.2.1.3.leitura por intervalo de redução Z:

3.2.1.3.1. 3.2.1.3.1.      colocar a chave na posição LF;

3.2.1.3.2. 3.2.1.3.2.      digitar o número da redução Z inicial no formato nnnn ;

3.2.1.3.3. 3.2.1.3.3.      apertar a tecla X (vezes);

3.2.1.3.4. 3.2.1.3.4.      digitar o número da redução Z final no formato nnnn ;

3.2.1.3.5. 3.2.1.3.5.      apertar a tecla DINHEIRO;

3.2.2. para meio magnético:

3.2.2.1.   3.2.2.1.colocar a chave de controle na posição OFF ;

3.2.2.2. a partir do prompt do DOS, no diretório onde se encontram os arquivos FISCG980.EXE , LERMF.CFG e o subdiretório DADOS (pode ser criado se não existir), digitar FISCG980 e pressionar a tecla ENTER;

3.2.2.3.aguardar a finalização da contagem para o programa reconhecer o ECF interligado e apertar a tecla ENTER ;

3.2.2.4.será gerado no subdiretório DADOS o arquivo texto com o nome de xxxxxx.FIS , onde xxxxxx será o número de série do equipamento, com a extensão .FIS , contendo a leitura de toda a memória fiscal;

3.2.2.5.no arquivo denominado LERMF.CFG é informada a porta de comunicação do computador (1, para a COM1), a velocidade de comunicação (38400) e o nome do subdiretório (DADOS), onde será gravado o arquivo da leitura da Memória Fiscal;

3.3.      3.3.    leituras de programação:

3.3.1.         3.3.1.      dos departamentos:

3.3.1.1.   3.3.1.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.1.2.   3.3.1.2.digitar 501 no teclado;

3.3.1.3.   3.3.1.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.2.         3.3.2.      de PLU’s:

3.3.2.1.   3.3.2.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.2.2.   3.3.2.2.digitar 502 no teclado;

3.3.2.3.   3.3.2.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.3.         3.3.3.      dos caracteres alfanuméricos:

3.3.3.1.   3.3.3.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.3.2.   3.3.3.2.digitar 503 no teclado;

3.3.3.3.   3.3.3.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.4.         3.3.4.     da taxa de desconto e acréscimo, HALO- bloqueio de valor elevado, modo de operador, ponto decimal:

3.3.4.1.   3.3.4.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.4.2.   3.3.4.2.digitar 504 no teclado;

3.3.4.3.   3.3.4.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.5.         3.3.5.      do layout do teclado:

3.3.5.1.   3.3.5.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.5.2.   3.3.5.2.digitar 601 no teclado;

3.3.5.3.   3.3.5.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.5.4.   3.3.5.4.                  nesta leitura, a função 54 representa a função VALOR, que permite liberar o valor programado para a PLU, ficando a critério das Unidades da Federação vedar ou não o uso desta função;

3.3.6.         3.3.6.     de outros dados fiscais ( BR , nº de série, nº de fabricação do equipamento, CGC e IE do usuário, versão do software básico):

3.3.6.1.   3.3.6.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.6.2.   3.3.6.2.digitar 602 no teclado;

3.3.6.3.   3.3.6.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.7.         3.3.7.      programação dos flags :

3.3.7.1.   3.3.7.1.colocar a chave de controle na posição X;

3.3.7.2.   3.3.7.2.digitar 603 no teclado;

3.3.7.3.   3.3.7.3.apertar a tecla SUBTOTAL e em seguida a tecla DINHEIRO;

3.3.7.4.   3.3.7.4.nesta leitura, os parâmetros para os endereços de programação devem ser:

Endereço

Parâmetro

Função

07

0

Impressão na fita das operações de sangria e fundo de caixa.

08

0

Habilita registro direto nos Departamentos

Demais

Livre

 

3.3.7.5.fica a critério da unidade federada autorizar a programação no endereço 08 para o parâmetro 1, possibilitando o registro direto de valor nos departamentos;

4.     4.    DISPOSIÇÕES GERAIS:

4.1. 4.1.          a Memória Fiscal deve ser inicializada antes da saída do equipamento do estabelecimento do fabricante, com CGC, IE e IM gravados em zeros, em Modo de Treinamento;

4.2. 4.2.          o fabricante apresentou declaração de que o equipamento não possui dispositivos eletrônicos e rotinas no software básico que permitam o seu funcionamento em desacordo com a legislação pertinente;

4.3. 4.3.          o equipamento atende às disposições do Convênio ICMS 156/94, com as alterações promovidas até o Convênio ICMS 65/98, de 19 de junho de 1998;

4.4. 4.4.          o ato homologatório deste parecer poderá ser suspenso ou revogado nos termos do Convênio ICMS 72/97, de 25.07.97, sempre que forem constatadas operações no equipamento que prejudiquem os controles fiscais;

4.5. 4.5.          sempre que ocorrer alteração no software básico ou no hardware do equipamento, deverá ser solicitada revisão de homologação para o equipamento, nos termos do Convênio ICMS 72/97, de 25.07.97;

4.6. 4.6.a análise foi realizada pelo Subgrupo III do GT46 da COTEPE/ICMS.

 

Brasília, DF, 21 de maio de 1999