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CONVÊNIO ICMS 1/80

CONVÊNIO ICM 01/80

Publicado no DOU de 11.03.80.

  • Declarado rejeitado pelo Ato COTEPE-ICM
  • 01/80 , DOU de 10.04.80.

    Reduz a base de cálculo do ICM nas operações interestaduais entre contribuintes.

    O Ministro da Fazenda e os Secretários de Fazenda ou Finanças dos Estados e do Distrito Federal, na 7ª Reunião Extraordinária do Conselho de Política Fazendária, realizada em Brasília, DF, no dia 10 de março de 1980, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24 , de 7 de janeiro de 1975, resolvem celebrar o seguinte

    CONVÊNIO

    Cláusula primeira

    Nas operações interestaduais entre contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias, ficam concedidas as seguintes reduções nas bases de cálculo:

    I - de 31,2500%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste;

    II - no exercício de 1980:

    a) de 26,6667%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando o destinatário estiver estabelecido em uma destas regiões;

    b) 33,3333%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando o destinatário estiver estabelecido na região Norte, Nordeste ou Centro- Oeste;

    III - no exercício de 1981:

    a) de 29,0323%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando o destinatário estiver estabelecido em uma destas regiões;

    b) de 38,7097%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando o destinatário estiver estabelecido na região Norte, Nordeste ou Centro- Oeste;

    IV - no exercício de 1982 e seguintes:

    a) de 31,2500%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando destinatário estiver estabelecido em uma destas regiões;

    b) de 43,7500%, nas saídas promovidas por contribuintes das regiões Sudeste e Sul, quando o destinatário estiver estabelecido na região Norte, Nordeste ou Centro- Oeste.

    § 1º A redução prevista nesta cláusula não se aplica às saídas de mercadorias:

    1. para uso ou consumo próprio do destinatário;

    2. para as empresas de construção civil, de obras hidráulicas e de outras obras semelhantes e;

    3. para estabelecimentos prestadores de serviços que, pela natureza de suas atividades, não forneçam ou não apliquem mercadorias com incidência do imposto estadual.

    § 2º O disposto no item 2 do parágrafo anterior não se aplica às saídas de mercadorias com destino a estabelecimentos pertencentes a empresas de construção civil, destinadas a emprego em processo de industrialização de que resulte a saída de produtos tributados pelo ICM.

    § 3º Na hipótese da redução da base de cálculo a que se refere o caput desta cláusula, é facultado ao contribuinte apurar o imposto devido, pela aplicação do multiplicador de:

    I - 0,11 (onze centésimos), no caso dos itens I, II - a, III - a e IV - a;

    II - 0,10 (dez centésimos) no caso do item II - b;

    III - 0,095 (noventa e cinco milésimos) no caso do item III - b;

    IV - 0,09 (nove centésimos) no caso do item IV - b.

    Cláusula segunda

    O disposto na cláusula anterior não exclui a aplicação de outras reduções de base de cálculo previstos na legislação tributária.

    Cláusula terceira

    As concessões asseguradas em convênios, com base na alíquota interestadual, serão calculadas com a redução de que trata a cláusula primeira .

    Cláusula quarta

    A redução de que trata a cláusula primeira , aplica-se também para efeito de cálculo do crédito fiscal presumido previsto no item I, do artigo 49, do Decreto-lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967.

    Cláusula quinta

    Este convênio entrará em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional, produzindo efeitos a partir de 1 de abril de 1980, ficando revogado o Convênio ICM nº 44/76, de 7 de dezembro de 1976.

    Brasília, DF, 10 de março de 1980.